segunda-feira, 13 de junho de 2011

DIÁRIO DE BORDO, DE CAMPO, DE NADA SOBRE NADA - primeira dobra desdobrada

Neste sabádo que findou antes de ontem (11/06/2011) encontrei um gentil senhor pintando um muro, basicamente de tons verdes!
Ele se reuni lá com outros artistas não-artistas (pensando no status da profissão(?)) pensam, criam, manifestam-se!!! Delei é seu nome. Disse também que nas quartas e sextas se reune com crianças com deficiências mentais para criação. Não é interessante?!
O mais interessante foi quando ele disse "a arte contemporânea é puramente Dadá, sem inocência alguma!"
Pensando nisso e em uma conversa com minha orientadora sobre os vários olhares, sobre Durkheim, consensos, diversidade, transgressão e lógica capital, me veio a tona: Será se o discurso e imagens do Dadá foram incorporados pela lógica capital que talvez a arte esteja tão diversamente capital abrindo as janelas para inumeras oportunidades de se olhar?  Tanto que não gere mais provocação alguma?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

MERZ NA MÃO: quadradinho sem limites ou gaveta sem porta e paredes

Para proceder nesta pesquisa como um todo, desde o texto à coleta e análise de campo, esbocei algo que poderia funcionar aqui como o intermezzo entre o caos e os vários ordementos metodlógicos, que é o Merz na mão. Esta´é uma forma metodológica de risco e em pleno estado de suspeita, pronta para engatilhar com as imprevisibilidades e provocações da mediação do caos na rodoviária.

MERZ NA MÃO representa uma série de oportunidades, um emaranhado de acontecimentos e agenciamentos que perpassam a história do pesquisador-amador com suas dúvidas, incertezas e afinidade com outros olhares.
As atitudes estéticas e metodológicas do MERZ NA MÃO configura-se pelas experiências entre os ambientes não-acadêmicos (rodoviária, trabalho, cinema, vans, ônibus, etc.) e os ambientes acadêmicos, neste caso as Universidades de Brasília e Federal de Goiás. Neste interstício há uma série de outros saberes que agrego como possibilidades redesenhando na pesquisa com atitudes amadoras que se refletem no MERZ NA MÃO.
A rodoviária serve como metáfora do caos e o agenciamento Dadá Dogma95 gera uma circunstância em dialogismo, em um ambiente que possui também vários dialogismos por ter uma multiplicidade de vozes, de tempos, espaços, de sentimentos, de gestos... E que esta circunstância em dialogismo através de agenciamentos possa gerar experiências ou mudanças de rotas, afetos, desprezos, incompreensões: nos transeuntes, moradores e demais atores da pesquisa.
Resumindo, MERZ NA MÃO é uma ferramenta exercitada para abordar os limiares entre a rodoviária e a academia. Entre o intricamento de ordem e desordem pode surgir um processo de organização para se pensar na ampliação da aprendizagem do olhar educado. A intervenção artística do agenciamento das imagens do Dadá e do Dogma95 na rodoviária funciona aqui no texto como uma circunstância em dialogismo ou a própria mediação do caos entre as percepções do olhar dos atores da pesquisa sobre outras perspectivas.