Para proceder nesta pesquisa como um todo, desde o texto à coleta e análise de campo, esbocei algo que poderia funcionar aqui como o intermezzo entre o caos e os vários ordementos metodlógicos, que é o Merz na mão. Esta´é uma forma metodológica de risco e em pleno estado de suspeita, pronta para engatilhar com as imprevisibilidades e provocações da mediação do caos na rodoviária.
MERZ NA MÃO representa uma série de oportunidades, um emaranhado de acontecimentos e agenciamentos que perpassam a história do pesquisador-amador com suas dúvidas, incertezas e afinidade com outros olhares.
As atitudes estéticas e metodológicas do MERZ NA MÃO configura-se pelas experiências entre os ambientes não-acadêmicos (rodoviária, trabalho, cinema, vans, ônibus, etc.) e os ambientes acadêmicos, neste caso as Universidades de Brasília e Federal de Goiás. Neste interstício há uma série de outros saberes que agrego como possibilidades redesenhando na pesquisa com atitudes amadoras que se refletem no MERZ NA MÃO.
A rodoviária serve como metáfora do caos e o agenciamento Dadá Dogma95 gera uma circunstância em dialogismo, em um ambiente que possui também vários dialogismos por ter uma multiplicidade de vozes, de tempos, espaços, de sentimentos, de gestos... E que esta circunstância em dialogismo através de agenciamentos possa gerar experiências ou mudanças de rotas, afetos, desprezos, incompreensões: nos transeuntes, moradores e demais atores da pesquisa.
Resumindo, MERZ NA MÃO é uma ferramenta exercitada para abordar os limiares entre a rodoviária e a academia. Entre o intricamento de ordem e desordem pode surgir um processo de organização para se pensar na ampliação da aprendizagem do olhar educado. A intervenção artística do agenciamento das imagens do Dadá e do Dogma95 na rodoviária funciona aqui no texto como uma circunstância em dialogismo ou a própria mediação do caos entre as percepções do olhar dos atores da pesquisa sobre outras perspectivas.
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